quinta-feira, 28 de maio de 2015

PECADO MORTAL- A MELHOR CARONA PARA O INFERNO...

MEDITAÇÃO SOBRE OS NOVÍSSIMOS DO HOMEM


“Em todas as tuas obras, lembra-te dos teus novíssimos, e jamais pecarás" (Eclo 7, 40).

Outro dia estava meditando nesta verdade contida no Livro do Eclesiástico e em como ela é essencial para nossa salvação, pois, quando contemplamos seriamente os Novíssimos do Homem, ou seja, os últimos acontecimentos que nos sucederão no fim da vida: a morte, o juízo, o destino eterno (céu ou Inferno), dificilmente ofendemos a Deus com o pecado.
Infelizmente, a verdade parece ser bem diferente. Estamos submersos numa sociedade que não se cansa de cair nas "pegadinhas" do Demônio. E a pior delas é a "pegadinha" do ateísmo prático, ou seja, de viver como se "Deus não existisse" e assim, considerar-se livre para fazer o que quiser, independentemente de que isso resulte em uma ou várias ofensas a Deus, a si mesmo e o próximo.
A cada instante, principalmente pelos meios de comunicação social (e aqui sublinho as NOVELAS) os inimigos de Deus gritam sugestivamente aos homens:"'vamos curtir a vida', vamos viver UMA SEXUALIDADE DESREGRADA E ATÉ ANTI-NATURAL, imersos no egoísmo, adultério, na luxúria, pornografia, fornicação, soberba, avareza, inveja, ira, gula, preguiça, maldade, violência, maledicência, imoralidades, bebedeiras, orgias, etc, sem nos preocuparmos com as consequências dos nossos atos, pois pouco importa o que acontecerá após a morte uma vez que 'Deus não existe'”! O problema é que essa sugestão diabólica não passa de uma "pegadinha" letal.
Recordemos aqui as célebres palavras do Papa Bento XVI: “No nosso tempo verificou-se um fenômeno particularmente perigoso para a fé: de fato, existe uma forma de ateísmo que definimos «prático», no qual não se negam as verdades da fé ou os ritos religiosos, mas simplesmente se consideram irrelevantes para a existência quotidiana, destacadas da vida, inúteis. Então, com frequência, cremos em Deus de modo superficial, e vivemos «como se Deus não existisse» (etsi Deus non daretur). Mas, no final este modo de viver resulta ainda mais destrutivo, porque leva à indiferença à fé e à questão de Deus. (AUDIÊNCIA GERAL, 14 de Novembro de 2012).
Em Novembro de 2013, o Papa Francisco afirmou que o “ateísmo prático” da sociedade contemporânea limita os horizontes da vida e pediu aos cristãos que sejam solidários com os que sofrem, sem medo da morte: “Existe um ateísmo prático, que é um viver só para os próprios interesses e as coisas terrenas. Se nos deixarmos apanhar por esta visão errada da morte, não temos outra escolha a não ser ocultar a morte, negá-la ou banalizá-la, para que não nos assuste”.
É interessante ressaltar que apesar do mundo querer viver “como se Deus não existisse” e de desprezar a morte e o que ocorrerá depois dela, dificilmente alguém quer morrer e muito menos ir para o inferno (como vimos no vídeo).
No fundo, até aqueles que dizem não acreditar em nada, creem no que nos ensina o Catecismo da Igreja Católica (1021-1022): “a morte põe termo à vida do homem, enquanto tempo aberto à aceitação ou à rejeição da graça divina, manifestada em Jesus Cristo... Ao morrer, cada homem recebe na sua alma imortal a retribuição eterna, num juízo particular que põe a sua vida em referência a Cristo, quer através de uma purificação, quer para entrar imediatamente na felicidade do céu, quer para se condenar imediatamente para sempre”.
Aqui abro um parêntese para afirmar que o Inferno existe e não está anulado pela "Misericórdia de Deus" (ver Catecismo da igreja Católica, 1033-1036). Morrer em pecado mortal, sem estar arrependido nem acolher o amor misericordioso de Deus é escolher ir para o Inferno para sempre.
“O ensinamento da Igreja afirma a existência do inferno e da eternidade. As almas daqueles que morrem em pecado mortal descem aos infernos imediatamente depois da morte e ali sofrem as penas do inferno, “o fogo eterno”. A pena principal do inferno consiste na separação eterna de Deus em quem unicamente o homem pode ter a vida e a felicidade para as quais foi criado e pelas quais aspira”. (Ver Catecismo da igreja Católica, 1033-1036)
Os Santos, no entanto, não só tinham meditavam os Novíssimos frequentemente, mas também pregavam sobre eles aos outros. Um deles foi o grande Santo Afonso Maria de Ligório, Doutor da Igreja. Em seu livro intitulado “Preparação para a morte” ele nos ajuda a contemplar sobre essa realidade dos Novíssimos.
Aqui trago alguns trechos desse livro que encontrei no site do Lepanto. Meditemo-los para a nossa conversão e consequente salvação.

Pollyanna Costa

Fonte:https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=1606349149621413&id=1563845390538456


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